foto:reprodução
Ronnie Lessa disse em sua delação que Domingos Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, cogitou acionar promotores e desembargadores do Rio de Janeiro para “abaixar a poeira” da repercussão do crime.
Assassino confesso de Marielle e Anderson Gomes, Lessa disse que, três semanas após o crime, Macalé e ele se encontraram com os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão para discutir as consequências do assassinato. Macalé foi quem intermediou a contratação de Lessa pelo clã Brazão.
No encontro, segundo Lessa, Domingos Brazão assegurou que a “Polícia Civil do Rio de Janeiro estava na mão”, que “Ele [Rivaldo] se comprometeu conosco que vai resolver, até porque já recebeu para isso desde o ano passado”.
O assassino de Marielle também disse que Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), assegurou que, se as investigações do caso “extrapolassem”, ele iria acionar promotores e desembargadores do estado.
“O que for preciso, temos vários, só amigo, vizinho, só irmão. Nós vamos baixar a poeira de um jeito ou de outro”, teria assegurado Domingos Brazão a Lessa e Macalé três semanas após o assassinato de Marielle.
Fonte: Coluna Guilherme Amado/Metrópoles 09/06/2024
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