terça-feira, 30 de junho de 2009

Educação: Professores e funcionários da USP acabam greve

Funcionários e professores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram acabar com a greve na instituição em assembleias realizadas nesta terça-feira. Funcionários e professores estavam parados desde 5 de maio e 5 de junho, respectivamente.
O Sindicato dos Funcionários da USP (Sintusp) optou pelo fim da greve por volta das 17h durante encontro que reuniu cerca de 300 pessoas. A decisão foi tomada por aclamação, apesar dos oito votos contrários e sete abstenções.
Já na assembleia da Associação dos Docentes da USP (Adusp), po volta das 19h os professores definiram pelo fim da paralisação. A decisão teve apenas dois votos contra e quatro abstenções. As atividades normais serão retomadas nesta quarta-feira.
Segundo o dirertor de base do Sintusp, Magno de Carvalho, 62 anos, o reajuste concedido pela reitoria foi de 6,05%, além de auxílio-alimentação retroativo ao mês de maio para unidades em que não há restaurantes universitários.
Entre outras conquistas, o sindicalista afirmou ter conseguido um subsídio inédito para a categoria. Trata-se de uma verba mensal de R$ 400 para filhos de funcionários da instituição que tenham necessidades especiais.
Outra vitória obtida pelo Sintusp foi a suspensão do vestibular da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), que aconteceria no mês de agosto e agora somente poderá ser realizado em 2010. Até lá, os membros do movimento grevista esperam derrubar a lei que autoriza o ensino a distância. "Foi uma vitória parcial, faltou a mobilização maior de outras universidades", disse Magno.
Os grevistas reivindicam também a readmissão do funcionário Claudionor Brandão e o fim de processos administrativos contra alunos e funcionários, mas em relação a estes temas ainda não houve mudança no posicionamento da reitoria.
Em nota, a reitoria da USP informou que foi estabelecido um acordo com a comissão de greve que diz respeito ao atendimento de reivindicações da pauta específica dos servidores. Entre elas, incluem-se reajustes nos benefícios oferecidos pela instituição, criação do Auxílio Educação Especial - destinado a dependentes portadores de necessidades especiais -, além da instalação de comissão formada por representantes da reitoria e dos servidores, que tratará de temas específicos relacionados à área de saúde.
O acordo prevê também, conforme o comunicado, que haverá reposição dos dias parados na forma de trabalho-atividade e, em função disso, não haverá desconto desses dias.

Fonte:Redação Terra

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