Apontado como chefe do “gabinete do ódio”, o vereador Carlos Bolsonaro teve duas publicações marcadas como “falsas” pelo Instagram neste domingo (7). Em ambas, ele espalhava fake news sobre o ex-presidente Lula.
“Informação falsa – A mesma informação foi analisada por verificadores de fatos independentes em outras publicações”, dizia o recado da rede social, que ocultou as publicações do filho de Jair Bolsonaro.
A primeira postagem tratava-se de um vídeo de 2015 em que o ex-presidente aparece em um evento do Instituto Lula falando sobre a decisão da Bolívia de nacionalizar o gás e o petróleo do país.
Lula afirma no vídeo que, se não fosse seu governo, o ex-presidente “Evo Morales teria tido muito mais dificuldade na Bolívia”. E conta que ao ser informado sobre a intenção da Bolívia de nacionalizar o petróleo e o gás contrariando interesses da Petrobras, respondeu: “Faça o que vocês quiserem”.
Na primeira postagem, Carlos escreveu: “Acho que o ex-presidiário e seus comparsas esqueceram de apagar isso aqui. O gás de cozinha está caro, assim como outras coisas? Nada é um fato isolado e qualquer inocente sabe disso, além do ‘fique em casa a economia a gente vê depois’, as consequências são vistas no mundo todo”.
Depois que foi ocultada, ele publicou novamente o vídeo, com a seguinte legenda: “Vídeo sem edições, do ex-presidiário por suas próprias palavras sem qualquer comentário de ninguém! Será falso também, ‘checadores’? Aguardemos e tirem suas conclusões!”. O segundo vídeo também foi marcado como falso.
Após o Instagram ocultar as duas postagens, Carlos se revoltou: “Chegamos num momento do mundo em que colocar um vídeo de um ex-presidiário falando por si mesmo, sem nenhum comentário do autor da postagem sobre o fato exposto, sem edição alguma, somente com a fala do próprio petista é considerado falso pelos ‘checadores’. Tem método e muito, mas muito, prudente, sofisticado e biografado!”, escreveu.
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