Modelo do ônibus assaltado faz a linha aeroporto-Pç da Sé -Foto:google/reprodução
“Muito assustado. Salvador está abandonada”. O desabafo do fiscal de pista Jansen Abud de Azevedo, 37 anos, foi postado por ele no Twitter logo depois de viver momentos de medo ao ser assaltado, junto com muitos turistas, em um ônibus tipo jardineira que havia acabado de sair do aeroporto de Salvador.
A ação aconteceu na manhã, no ônibus da empresa Rio Vermelho que saiu por volta de 8h do aeroporto e seguia pela orla até o seu ponto final, na Praça da Sé. Dois homens anunciaram o assalto quando o coletivo — com cerca de 40 passageiros — passava pelo bairro de Piatã.
“O ônibus deixou o aeroporto lotado. Havia até sete pessoas em pé”, conta. De acordo com o site da empresa Rio Vermelho, o coletivo tem capacidade para 33 passageiros sentados.
Jansen conta que um dos bandidos estava armado e ficou em pé ao lado de onde ele estava sentado e apontando a arma para os passageiros, enquanto o outro foi recolhendo os objetos das pessoas.
“Foi um terror. Nunca tinha passado por uma situação dessas; 80% dos passageiros eram turistas. Tinha gente do Brasil e do exterior. Um turista que estava sentado no fundo quase reagiu e foi ameaçado”, contou Jansen ao CORREIO.
Terror
Jansen, que quase diariamente usa o ônibus para sair do aeroporto e voltar para casa, no Costa Azul, conta que um dos assaltantes subiu em um ponto no bairro de São Cristóvão. “Ele subiu e foi para o fundo, onde o outro já o esperava”, declarou. Cerca de meia hora depois, na altura do Habib’s de Piatã, os dois bandidos passaram para a frente e anunciaram o assalto. “O que se apoiava na minha cadeira era negro, alto, de barba rala e estava com um revólver, enquanto o outro usava uma mochila para recolher os objetos, como relógios, celulares, computadores”, contou a vítima.
De acordo com o funcionário da Infraero, os bandidos estavam nervosos e a todo instante ameaçavam todos os passageiros de morte. “O homem armado ficava mirando o revólver para as cabeças, um terrorismo psicológico”, lembrou.
Depois da ação, os bandidos desceram nas imediações do Parque de Pituaçu. Eles atravessaram a rua, pegaram outro ônibus e seguiram no sentido Itapuã. Segundo Jansen, as pessoas ficaram desnorteadas. “Fiquei com tanto medo e bastante nervoso que desci assustado, peguei um táxi e fui para casa. De mim
não levaram nada. Acredito porque estava ao lado de um deles e não houve tempo”, disse.
Juíza
Entre os passageiros, havia uma juíza federal de Pernambuco e seu marido, auditor fiscal do mesmo estado. Ele teve o iPad e o notebook levados pelos bandidos. Os dois registraram a ocorrência no Grupo Especial de Repressão a Furtos e Roubos em Coletivos (Gerrc). O casal veio passar o feriado em Morro de São Paulo.
De acordo com informações da unidade, as investigações vão ficar a cargo do delegado titular, Marcos César, a partir de segunda-feira. Até o fechamento da edição, às 22h, ninguém havia sido preso. O motorista e cobradora também foram ao Gerrc registrar os R$ 67 levados pelos bandidos do caixa do ônibus.
Já uma escriturária de São Paulo registrou na Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), no Pelourinho, uma ocorrência por furto de celular, no mesmo ônibus.
A ação aconteceu na manhã, no ônibus da empresa Rio Vermelho que saiu por volta de 8h do aeroporto e seguia pela orla até o seu ponto final, na Praça da Sé. Dois homens anunciaram o assalto quando o coletivo — com cerca de 40 passageiros — passava pelo bairro de Piatã.
“O ônibus deixou o aeroporto lotado. Havia até sete pessoas em pé”, conta. De acordo com o site da empresa Rio Vermelho, o coletivo tem capacidade para 33 passageiros sentados.
Jansen conta que um dos bandidos estava armado e ficou em pé ao lado de onde ele estava sentado e apontando a arma para os passageiros, enquanto o outro foi recolhendo os objetos das pessoas.
“Foi um terror. Nunca tinha passado por uma situação dessas; 80% dos passageiros eram turistas. Tinha gente do Brasil e do exterior. Um turista que estava sentado no fundo quase reagiu e foi ameaçado”, contou Jansen ao CORREIO.
Terror
Jansen, que quase diariamente usa o ônibus para sair do aeroporto e voltar para casa, no Costa Azul, conta que um dos assaltantes subiu em um ponto no bairro de São Cristóvão. “Ele subiu e foi para o fundo, onde o outro já o esperava”, declarou. Cerca de meia hora depois, na altura do Habib’s de Piatã, os dois bandidos passaram para a frente e anunciaram o assalto. “O que se apoiava na minha cadeira era negro, alto, de barba rala e estava com um revólver, enquanto o outro usava uma mochila para recolher os objetos, como relógios, celulares, computadores”, contou a vítima.
De acordo com o funcionário da Infraero, os bandidos estavam nervosos e a todo instante ameaçavam todos os passageiros de morte. “O homem armado ficava mirando o revólver para as cabeças, um terrorismo psicológico”, lembrou.
Depois da ação, os bandidos desceram nas imediações do Parque de Pituaçu. Eles atravessaram a rua, pegaram outro ônibus e seguiram no sentido Itapuã. Segundo Jansen, as pessoas ficaram desnorteadas. “Fiquei com tanto medo e bastante nervoso que desci assustado, peguei um táxi e fui para casa. De mim
não levaram nada. Acredito porque estava ao lado de um deles e não houve tempo”, disse.
Juíza
Entre os passageiros, havia uma juíza federal de Pernambuco e seu marido, auditor fiscal do mesmo estado. Ele teve o iPad e o notebook levados pelos bandidos. Os dois registraram a ocorrência no Grupo Especial de Repressão a Furtos e Roubos em Coletivos (Gerrc). O casal veio passar o feriado em Morro de São Paulo.
De acordo com informações da unidade, as investigações vão ficar a cargo do delegado titular, Marcos César, a partir de segunda-feira. Até o fechamento da edição, às 22h, ninguém havia sido preso. O motorista e cobradora também foram ao Gerrc registrar os R$ 67 levados pelos bandidos do caixa do ônibus.
Já uma escriturária de São Paulo registrou na Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), no Pelourinho, uma ocorrência por furto de celular, no mesmo ônibus.
Fonte:Redação CorreiodaBahia c/adaptações
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