foto:Felipe Iruatã/atardeonline/reprodução
No dia 25 de março de 2020, as concessionárias de Salvador foram obrigadas a fechar as portas. Na semana anterior, o cenário era de otimismo e as vendas iam muito bem. Entretanto, a luta contra um inimigo desconhecido, mortal, com poder para destruir vidas e os negócios, zerou tudo.
Até o dia 31 de março, ainda atônitos e acompanhando as notícias da Bahia, do Brasil e do mundo, líderes empresariais do setor colocaram em prática os planos para salvar a vida das empresas e preservar empregos. Empregados em férias antecipadas, de licença, gente demitida e equipes em home office.
E só havia uma alternativa: lutar para preservar vidas, e os negócios. Quando o decreto municipal permitiu que as oficinas fossem abertas, medidas de distanciamento, higiene, uso de máscaras e agendamento foram adotadas. E a realidade da equipe comercial? Como voltar a vender se os funcionários estavam em casa e os consumidores também?
E aí a ameaça do novo coronavírus (Sars-CoV-2) trouxe a oportunidade para o desenvolvimento dos modelos de venda online. Algo conhecido para boa parte das revendas. A saída foi treinar equipes, aprender mais sobre marketing digital, investir em publicidade nas redes sociais, produzir conteúdo, gerar promoções e abordar o cliente em casa. Criar um modelo para que todas as transações da compra do carro fossem feitas a distância.
Até o test-drive teve de mudar, agora o cliente recebe o carro em casa após agendamento, e o funcionário da revenda higieniza o veículo antes de entregar. Se o Detran não está funcionando 100% e há alguns contratempos com a documentação, a revenda se ajusta e conta com a ajuda de um despachante.
A estratégia tem dado certo e as vendas, ainda que tímidas, estão acontecendo. Porém uma lição foi aprendida. O jeito de fazer negócios não será o mesmo quando a quarentena acabar. Cada vez mais, as revendas terão de investir em marketing digital e aprimorar sistemas de venda online.
Precisarão atender o cliente em casa, no trabalho, na academia. Além disso, terão de acolher necessidades. Vender o que realmente o cliente precisa, por um preço justo, com melhores condições de financiamento. Um desafio e tanto.
fonte:Núbia Cristina/atardeonline -25/04/2020 13h:48min.
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