foto:Fabio Pozzebom/reprodução
Após figuras como o ex-ministro da Fazenda e atual secretário da pasta em São Paulo, Henrique Meirelles, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agora foi a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que o Brasil pode emitir moeda para conter a crise em meio à pandemia do novo coronavírus. A declaração foi feita durante uma audiência pública no Congresso Nacional, nesta quinta-feira (30).
"Se você cair em uma situação de desemprego em massa, de que inflação vai para 0% e juros colapsam existe a armadilha da liquidez tecnicamente. O BC pode emitir moeda e pode sim comprar a dívida interna. Se a taxa de juros for muito baixa ninguém quer comprar título longo e aí pode monetizar a dívida sem que haja impacto inflacionário. Estamos atentos a todas as possibilidades", admitiu.
Segundo informações do UOL, Guedes disse que o "bom economista" não possui dogmas, portanto é possível fazer essas mudanças. Mas ponderou que não é possível transformar esse período de crise em um ambiente para oportunismo político.
"Agora, nós sabemos que o mundo espera que as reformas prossigam e que a gente tenha austeridade do ponto de vista de entender que em uma crise não pode faltar dinheiro para a saúde. Mas isso não pode virar uma farra eleitoral. Temos que ter senso de responsabilidade", ressaltou.
Lula voltou a tocar no assunto nessa quarta (29), no Twitter. Para o petista, como não há risco de inflação, essa é uma solução para que as pessoas tenham dinheiro enquanto obedecem às restrições de circulação em prol do isolamento social.
Já o ex-ministro Meirelles esclareceu que se trata de "expandir ou recompor a base monetária", uma vez que essa expansão se dá, principalmente, por meio de contas correntes. Informações do BN.
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