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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na saída do Palácio do Alvorada na manhã desta quinta-feira (30/IV), criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal.
Na conversa com a imprensa, Bolsonaro afirmou que a Advocacia-Geral da União vai recorrer.
"Eu ainda não engoli a decisão do Alexandre de Moraes", confessou o presidente. "Em uma canetada desautorizar um presidente dizendo em impessoalidade, quase tivemos uma crise entre Poderes", prosseguiu.
Para Bolsonaro, a amizade não é impeditivo para nomeação. "Como ele [Moraes] foi para o Supremo?", questionou o presidente.
Moraes era ministro da Justiça do ex-presidente Michel Temer (MDB) e foi indicado para a vaga de Teori Zavascki, que faleceu em 2017.
Acusação a governadores
Bolsonaro exigiu celeridade de Moraes para que a definição seja resolvida rapidamente. O presidente justificou o pedido com a necessidade de investigação contra governadores que estariam desviando recursos destinados ao combate ao coronavírus. Apesar da acusação, Bolsonaro não apresentou provas.
Rede Globo
Irritado com a imprensa, o presidente disse que pode não renovar a concessão da Rede Globo em 2022.
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