foto:agência Câmera/reprodução
Integrantes da Polícia Federal e secretários de Segurança Pública afirmaram à Folha de S.Paulo acreditar que os encontros de Jair Bolsonaro com líderes dos partidos que compõem o centrão, nas últimas semanas, serviram para o presidente ter a segurança de que poderia se livrar do agora ex-ministro da Justiça Sergio Moro sem correr risco de ver seu mandato sob ameaça.
De acordo com esses relatos, Bolsonaro perguntou se os congressistas reforçariam sua retaguarda caso se confirmasse a saída do ministro. Congressistas ouvidos pelo jornal negaram ter tratado da situação de Moro nas conversas com o presidente.
Bolsonaro conversou nas últimas semanas com presidentes e líderes do PP, PL, Republicanos, PSD, Solidariedade, MDB e DEM.
Um dos únicos a falar abertamente sobre essas reuniões é o presidente do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP). "Me ofereceram o porto de Santos e eu não vou aceitar, não vou para o governo uma hora dessas. O ideal agora é fazer um entendimento entre Maia e Bolsonaro e garantir a governabilidade", afirmou.
Além do Porto de Santos, as negociações de Bolsonaro com o centrão envolvem a ampliação da participação do grupo no Banco do Nordeste, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), entre outros.
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