foto:reprodução TV Globo
Um dos elementos que levaram à operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro nesta terça-feira (26) foi o fato do escritório de advocacia da primeira-dama do estado, Helena Witzel, esposa do governador Wilson Witzel, ter recebido desde o início de 20190 R$ 15 mil mensais da DPAD Serviços Diagnósticos, que tem como sócios Alessandro Duarte e Juan de Paula.
Os dois são ligados ao escritório do empresário Mário Peixoto, preso neste mês acusado de comandar um esquema de superfaturamento de vendas e serviços para a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, o esquema teria nascido ainda no governo de Sérgio Cabral.
Procurado pelo jornal O Globo, o escritório de Helena Witzel, HW Assessoria Jurídica, afirmou que a "diligência nada encontrou que pudesse comprovar alegações de seus requerentes".
"A HW Assessoria Jurídica prestou serviços para a empresa apontada pelo MPF, tendo recebido honorários, emitido nota fiscal e declarado regularmente os valores na declaração de imposto de renda do escritório", acrescenta a nota.
"A advogada Helena Witzel reitera seu respeito às instituições, mas lamenta que a operação tenha sido imbuída de indisfarçada motivação política, sendo sintomático, a esse respeito, que a ação foi antecipada na véspera por deputada federal aliada do presidente Jair Bolsonar", completa o comunicado. Informações do BN.
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