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Colega de Regina Duarte, Antonio Fagundes criticou a passagem dela pela Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro. Em entrevista ao jornal O Globo, ele afirmou que a atriz “saiu queimada de todos os lados”. “A classe não gostou nem um pouco da participação dela. Nem os próprios bolsonaristas. Então, foi uma inútil passagem para a biografia dela”, avaliou.
Sondado para assumir o cargo de Regina, o ator Mário Frias tampouco inspira confiança em Fagundes nos rumos para o setor. “Enquanto o governo estiver interessado em sucatear a educação, a cultura e todas as conquistas que tivemos até hoje, nada vai resolver. Nem a economia resolverá com qualquer pessoa que se coloque lá”, defendeu, acrescentando que “quem entrar em ministério e tiver que obedecer às ordens desse governo autoritário vai ter problemas”. “A gente está vendo isso inclusive no Ministério da Saúde no auge de uma pandemia”, acrescentou.
Antonio Fagundes criticou ainda a omissão do governo diante das mortes de grandes nomes da cultura nacional. “Um governo que diz ‘e daí?’ pra quase 20 mil mortos não vai levar em conta dez ou 20 intelectuais que venham a morrer”, disse ele, que atribui o silêncio, inclusive de Regina Duarte, como “uma consequência da mentalidade desse governo”. Informações do BN.
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