Os indiciados são:
- Luis Carlos Reischak Júnior – ex-diretor de Inteligência da PRF na gestão Silvinei e ex-superintendente no Rio Grande do Sul);
- Rodrigo Cardozo Hoppe – ex-coordenador de Inteligência na diretoria de Inteligência da PRF);
- Adiel Pereira Alcântara – também ex-coordenador de Inteligência da PRF;
- Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador de Inteligência e Contrainteligência da ANTT.
De acordo com a PF, os indiciados foram acusados dos crimes de desobediência, prevaricação, restrição ao exercício do direito de voto e participação por omissão no crime de tentativa de abolição do Estado democrático de Direito por meio da restrição do exercício dos poderes constitucionais.
A PF aponta que o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques foi o autor intelectual dos atos praticados por seus subordinados e que o planejamento foi montado sem justificativa técnica apenas para tentar dificultar o voto no candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
O fluxo de eleitores só foi normalizado após o então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, ordenar a Silvinei que interrompesse as blitze.
Em 2024, Silvinei e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, também foram indiciados a investigação sobre a atuação da corporação no segundo turno das eleições de 2022.
A conclusão foi a de que os dois usaram a corporação para impedir o deslocamento de eleitores na região Nordeste, reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e com isso tentar beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Também foram indiciados quatro policiais federais que, na época, estavam cedidos ao Ministério da Justiça. São eles: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar.
Fonte: ISTOÉ - 22/01/2025
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