em Itamaraju por seguranças e por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro
durante a visita dele à região, atingida pelas chuvas no extremo sul baiano.
A repórter Camila Marinho e o cinegrafista Cleriston Santana aguardavam o
pouso do helicóptero do presidente no estádio municipal Juarez Barbosa.
Ao descer do helicóptero, o presidente seguiu em direção à lateral do campo
de futebol.
Os repórteres da TV Bahia e da TV Aratu, afiliada do SBT, tentaram se
aproximar para entrevistar Bolsonaro, mas a equipe de segurança, que
formava uma espécie de "paredão", agiu para impedir a aproximação das
duas equipes.
Um dos seguranças segurou a repórter Camila Marinho peço pescoço, com
a parte interna do antebraço, numa espécie de "mata-leão". No tumulto,
essa imagem não pôde registrada. O presidente avançou e subiu na
caçamba de uma caminhonete, ainda dentro do estádio.
Um segurança pessoal tentou impedir que os jornalistas erguessem os
microfones em direção a Bolsonaro. E, quando os microfones esbarraram
nele, disse que os repórteres estavam batendo nas costas dele.
"Se bater de novo vou enfiar a mão na tua cara. Não bata em mim, não
batam em mim", disse.
Um apoiador do presidente que estava em volta puxou os microfones,
e o aparelho da TV Bahia teve a espuma rasgada.
A pochete da repórter Camila Marinho também foi arrancada por outro
apoiador e depois recuperada por um repórter.
A equipe presidencial então seguiu para a sala de comando da operação,
dentro de uma escola. As equipes de reportagem não acompanharam
para evitar novas confusões.
Os jornalistas da TV Aratu Xico Lopes e Dário Cerqueira também tinham
sido agredidos.
Só depois da confusão a assessoria de imprensa da Presidência chamou
os repórteres dos dois veículos para dentro do local. Um dos integrantes
da segurança pediu desculpas pelo que havia ocorrido do lado de fora.
Fonte:G1/Bahia 12/12/2021
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