sexta-feira, 28 de agosto de 2020

No DF: Universitário de classe média estuprava adolescentes em festas e filmava a violência

Gabriel Alves dos Santos Bogdezevicius, suspeito de crime sexual

foto:reprodução

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um universitário de 21 anos, ontem(27)  acusado de cometer uma série de crimes sexuais contra adolescentes, quase sempre em festas fechadas e encontros de jovens. 

O suspeito, identificado como Gabriel Alves dos Santos Bogdezevicius, ainda filmava a prática dos crimes e publicava nas redes sociais.

O rapaz é investigado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável, importunação sexual, registro não autorizado de intimidade sexual e de divulgação de cenas de sexo, inclusive com participação de menores.

Gabriel foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido por policiais da 4ª Delegacia de Polícia (Guará). Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação após a polícia encontrar porções de maconha prontas para distribuição.

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De acordo com as investigações, Gabriel pertence a uma família de classe média e tem muita popularidade nas redes sociais. Usando sua influência, ele procurava conhecer garotas, a maioria adolescentes ou jovens entre 18 e 20 anos. Ele atuava com o seguinte modus operandi: após conhecer as vítimas, ele passava a cortejá-las e insistia em encontrá-las pessoalmente, aparecendo na residência da vítima sem ser convidado.

“Em seguida, Gabriel insistia em ficar com as vítimas e, em alguns casos, forçava elas a beijá-lo e, sem autorização, passava as mãos em suas partes íntimas, como seios, nádegas e vagina”, explicou o delegado adjunto da 4ªDP, João de Ataliba.

Ao delegado, vítimas relataram que o autor tinha o costume de dar beijos à força em algumas meninas, além de morder o pescoço delas, deixando marcas. “Quando conseguia ficar com a vítima, Gabriel insistia em manter relações sexuais com elas, existindo ao menos um relato de que ele tenha forçado uma menor de idade, mediante violência, a manter conjunção carnal com ele”, ressaltou o delegado.

Gravações

A investigação ainda aponta que o autor gravou em vídeo a relação sexual que manteve com uma vítima adolescente, de forma clandestina, ou seja, sem o seu conhecimento, e que ele teria divulgado o vídeo em redes sociais. A polícia suspeita que Gabriel tenha em seu poder outros vídeos de cunho sexual gravados de forma clandestina de suas parceiras.

fonte:Metrópoles - 28/08/2020 c/adaptações

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