segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Ronaldinho Gaúcho e Assis já podem deixar o Paraguai

foto:reprodução/Veja.com

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Roberto de Assis, em audiência preliminar na tarde desta 2ª feira (24.ago.2020), no Palácio da Justiça do Paraguai, em Assunção. Na sessão, o juiz Gustavo Amarilla  julgou 1 pedido do Ministério Público para soltura dos irmãos.

Ronaldinho e Assis estavam impedidos de deixar o Paraguai desde 6 de março, quando foram presos pelo uso de passaportes falsificados para entrar no país. Desde abril, os irmãos estão em prisão domiciliar.

A audiência foi marcada depois que o Ministério Público do país concluiu as investigações e desistiu de apresentar denúncia contra Ronaldinho e Assis. Os procuradores enviaram ao juiz 1 pedido de suspensão condicional do processo movido contra eles.

Os promotores ressaltaram que tanto Ronaldinho quanto o irmão sabiam que os passaportes usados para entrar no país eram falsos. Dizem, porém, que não encontraram indícios de que o ex-jogador “tenha participado do planejamento da obtenção dos documentos irregulares“. Ressaltam ainda que isso “de maneira alguma o exime da responsabilidade de ter domínio e decisão do uso de instrumentos que são de aspecto pessoal“.

O pedido foi  acatado e os dois estão autorizados a voltar ao Brasil, com algumas condições.

Ronaldinho Gaúcho:

  • Liberdade condicional de 1 ano;
  • Multa de R$ 487 mil;
  • Declaração de residência fixa no Brasil onde possa ser encontrado;
  • Comparecimento a cada 3 meses ante uma autoridade judicial no Brasil.

Roberto de Assis:

  • Liberdade condicional de 2 anos;
  • Multa de R$ 596 mil;
  • Declaração de residência fixa no Brasil onde possa ser encontrado;
  • Comparecimento a cada 3 meses ante uma autoridade judicial no Brasil.

As medidas pedidas pelo MP do Paraguai ainda precisam ser ratificadas pelo juiz Gustavo Amarilla.


Documentos falsos

Imagem do passaporte do jogador, de acordo com 1 repórter local
© Reprodução/Twitter @Santula Imagem do passaporte do jogador, de acordo com 1 repórter local

Ronaldinho e o irmão chegaram ao Paraguai em 4 de março. O passaporte de Ronaldinho dizia que ele era paraguaio naturalizado. O craque foi ao país para apresentar 1 evento beneficente e lançar seu livro “Gênio da Vida”.

A irregularidade foi detectada logo no aeroporto, mas devido à comoção dos fãs, as autoridades optaram por deter o ex-jogador e seu irmão no hotel.

Os dois passaram boa parte do dia seguinte (5.mar) prestando esclarecimentos ao Ministério Público paraguaio. Outras 3 pessoas foram presas em decorrência das investigações: o brasileiro Wilmondes Sousa Lira, acusado de fornecer os passaportes, e duas mulheres supostamente ligadas ao caso.

fonte:Poder 360 - 24/08/2020 c/adaptações


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