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 As críticas do ex-ministro da Educação

 Ricardo Vélez Rodríguez ao presidente

 Jair Bolsonaro (PL)  e a sinalização de

 apoio à candidatura 

de Sergio Moro (Podemos) surpreenderam

 aliados do presidente.

Além de olavista de primeira hora, ele 

teve entre seus assessores na pasta 

Silvio Grimaldo, hoje um dos auxiliares

 mais próximos do filósofo e guru do

 bolsonarismo, que vive nos EUA.

Em seu blog, Vélez disse que Bolsonaro 

"iniciou um governo de inspiração liberal

-conservadora, que daria continuidade 

à moralização da política, apoiando a

 Lava Jato e respeitando o teto de gastos".

Mas, prosseguiu, o presidente "terminou

 perdendo o rumo no meio à saraivada

 de críticas infames de uma oposição radical

 e de uma imprensa que abandonou

a sua missão de informar e não inflamar".

Vélez ficou apenas três meses à frente 

da pasta e foi substituído por Abraham

 Weintraub, que hoje, ironicamente,

 também tem incomodado o presidente

 e seus aliados, com sua tentativa de

 disputar o governo de São Paulo.

Fonte:Folha S. Paulo - 24/01/2022